Vou olhando imagens e fotos vazias
Tudo vai, tudo vem... Coisa incerta
Lembranças vãs de uns outros dias
São sonhos que me deixam em alerta
Todas as noites são um tormento sem par
Pesadelos... a solidão de pessoas sós
No meu sofrimento que parece não acabar
Dói-me a cabeça o peito e a também a voz
Grito mudo na escuridão do meu pensar
Ninguém me ouve, ninguém escuta enfim
Mesmo que nesta vida me sinta definhar
Acabo sempre por aceitar que não é o fim
Sentindo a música, a canção e o poema
Que bate bem forte no meu pensamento
Sinto-me tão presa nesta minha redoma
Como se estivesse sob um encantamento
Quero fugir e ser livre, como eu nunca fui
Para ser dona da minha própria vontade
Neste momento toda a minha mente flui
Para onde sou toda e não apenas metade!
Vida pela metade, 22-11-2014
escrito por Alexandra Miranda
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