Sinto-me só, tão triste... Enfim...
Há uma luz brilhando lá ao fundo
Tento chegar-lhe, dar muito de mim.
Mas tenho tanto medo deste escuro
Que como manto negro me envolve
Como será então este meu futuro?
Se sinto que a esperança se dissolve
Não sei em quem devo acreditar
Se me sinto cada vez menos eu...
Só dizem que me querem curar
Revolto-me, não sei que me deu!
Um tempo perdido e que não volta
As recordações são um contratempo
A memória que presa jamais se solta
Solto amarras, navego para longe
Nesta lua cheia de um mar revolto
Busco o meu 'eu' e o 'eu' que me foge
Para que possa chegar a bom porto.
Hanover, 01 de Junho de 2015
Dia Mundial da Criança
Alexandra Miranda
Lindo poema...um desabafo, eu sei, mas ainda assim, sentimentos verdadeiros.
ResponderEliminarSentimentos que se adensam em mim...
EliminarEstou perdida em pensamentos sem fim.