Total de visualizações:

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Lua Rosa (Cheia de Amor) - Parte I

1.ª Parte

A minha vida sempre foi muito facilitada pois sou filha única e ainda por cima tardia, por esse motivo os meus pais sempre me deram tudo o que desejava além de me protegerem bastante, protegeram até um pouco demais. Assim sendo, passei um pouco ao lado de uma infância e juventude que me poderia preparar melhor para a vida… estudei num colégio que apesar de não ser privado tinha regras rígidas e bem definidas, estudei lá até entrar na universidade e foi aí que conheci todo um mundo novo, quer em termos de convivência, como em afectos…

Decorria o ano de 2007 (um dos mais negros da minha ainda curta existência), estava eu no primeiro ano da faculdade de publicidade e marketing quando conheci o Ivo. Ele era um rapaz perfeito de intelecto mas nada bonito, quando digo “nada bonito” estou a falar a verdade. O Ivo era mesmo o que se pode considerar um rapaz feio, era alto e magro, tinha borbulhas no rosto, um cabelo sempre despenteado de tão maltratado e um nariz enorme.
Apesar de tudo, ele compensava largamente o seu look com uma inteligência e um humor contagiantes, ainda por cima tinha uma maneira muito própria de viver a vida o que me fascinava imenso. Ele era tão inteligente que não deixava uma pergunta sem resposta sobre todo e qualquer assunto, tinha mesmo uma cultura acima da média e eu nunca tinha conhecido ninguém assim. Talvez por isso tenha começado a sair com ele para total desaprovação da Sónia e da Kátia, são as minhas melhores amigas, falarei delas um pouco mais à frente… como estava a dizer, comecei a sair com o Ivo e era mesmo muito bom poder conversar com alguém sobre os mais diversos assuntos, não me cansava dele.

Numa dessas saídas, nas férias de um Agosto quente, fomos até um bar nas docas (zona lisboeta de diversão nocturna), estávamos com a Kátia, o Carlos seu namorado e também com a Sónia. A noite estava a ser muito agradável, a lua cheia brilhava no céu estrelado e, a conversa decorria animada. Nós conversávamos imenso, sobre tudo e mais alguma coisa, até que a conversa entrou num campo mais quente e ousado, falávamos de sexo e de amor, tínhamos opiniões diversas pois as nossas vivências eram também muito diferentes… eu apesar de não ter grande experiência de vida e muito menos em termos de sexo dava a minha opinião e para dizer a verdade sempre fui muito coerente na minha maneira de ver as coisas e talvez por isso tanta gente me procurava como confidente confiando nas minhas ideias e ideais elevados, em certos assuntos algo utópicos…

“A vida é bem mais complicada quando é plenamente vivida…”

A conversa decorria muito animada, até que, a certo momento o Ivo pega-me na mão e leva-me para dançar. Eu adorei o gesto e ainda mais a sua firmeza, isto porque sempre o achei algo tímido, deixei-me levar e como adoro dançar soltei-me bastante, não só pela música mas também pelo ambiente electrizante que nos rodeava. Ele olhava para mim de uma maneira provocante, estava literalmente a “comer-me” com os olhos… até que, meio a medo encostou-se atrás de mim e afastando o meu cabelo segredou-me tremulamente ao ouvido:

- “Deixas-me louco Aléxia.” 

Eu estremeci arrepiando-me, tentei virar-me mas ele segurou na minha cintura e encostou a sua pélvis ao meu rabo, pude sentir pela primeira vez o seu membro duro contra as minhas nádegas, com esse gesto fiquei algo atrapalhada mas mesmo assim continuei a rebolar a minha anca e esfregava-me nele para o deixar ainda mais louco. Aquela dança sensual em que os nossos corpos se tocavam faziam-me ficar também mais e mais louca A certa altura virou-me e deu-me um beijo molhado e a sua língua invadiu a minha boca, meu Deus, como ele beijava bem. Eu estava quase sem fôlego e pior fiquei quando ele me disse:

– “Estou completamente louco de desejo… vamos embora daqui, eu quero sentir-te e ter-te para mim Aléxia.”

Adorei ouvir e apesar de ter ficado algo receosa com o que pudesse surgir não pude conter o desejo que tomava conta de mim e que nunca antes tinha sentido, pelo menos de uma forma tão carnal e animalesca. 

Despedimo-nos do resto do pessoal e fomos para um sítio bem calmo e isolado, pelo caminho podia sentir o nervosismo de ambos a pairar no ar e também o desejo a aflorar sob a nossa pele… assim que parei o carro caímos nos braços um do outro e os nossos beijos demonstravam toda a ansiedade que sentíamos. Com alguma ginástica passámos para o banco de trás que apesar de espaçoso nos pareceu pequeno tamanha era a nossa agitação. 
O Ivo abraçava-me e beijava-me como se eu fosse a qualquer momento desaparecer num “puff” e evaporar-me no ar. Começou por tirar a minha blusa enquanto me beijava levemente o pescoço, beijava os meus ombros nus e o meu peito onde os meus seios ainda protegidos pelo sutiã pareciam rebentar tamanha era a minha excitação. Era a primeira vez que alguém me via assim despida e vulnerável mas eu estava tão inebriada de prazer que me deixava levar e de facto estava a adorar cada momento. Eu tremia de nervosismo, de emoção… ele tentou retirar o meu sutiã mas eu abracei-o e beijando-o comecei por lhe desapertar o cinto e aos poucos, com a sua ajuda, fui-lhe tirando as calças. Pude pela primeira vez olhar o seu membro duro pulsando nos seus "boxers" justos, ele era enorme ou assim me parecia… uma sensação estranha começou a toldar os meus pensamentos misturando-se com o prazer e todas as sensações que ainda sentia, devo ter ficado com o olhar preso no seu membro latejante pois o Ivo tocando-me ao de leve nas costas e beijando-me carinhosamente a face perguntou:

- “Queres vê-lo? Se quiseres tocar-lhe estás à vontade.”

Eu fiquei sem reação e apesar de ainda estar muito excitada tive por breves momentos a sensação que estávamos a ir longe demais e ele percebeu, abraçou-me com força e beijou-me num longo beijo molhado que me fez esquecer os pensamentos que me traziam de volta à terra e à dura realidade… eu não fazia a mais pequena ideia do que estava a fazer e sentia-me perdida por não conseguir ser racional como normalmente era. 
A minha excitação com tudo isto e ainda mais com a sensação do proibido estava outra vez no auge e num misto de curiosidade e coragem toquei-lhe no pénis ainda duro, duríssimo, por cima dos "boxers" e ele parece ter gostado da ousadia, aproveitou esse facto e num gesto rápido começou a retirar as minhas calças deixando-me apenas de cuequinhas e sutiã. Ele olhava-me como se fosse feita de ouro e exclamou:

- “Meu Deus Aléxia, tu tens um corpo escultural… és perfeita… és linda!”

Dito isto puxa-me para junto dele e encaixando-me no seu colo faz o seu pénis duro como “pedra” encostar-se à minha vagina e as suas mãos passaram a segurar então as minhas nádegas nuas devido ao fio dental que usava. Eu estava toda arrepiada com o seu toque e ele foi-me massajando e apertando nos seus braços fazendo-me frequentemente sentir o seu membro contra a minha vagina já muito encharcada. Eu estava louca de tanto desejo e gemia baixinho, os seus lábios quentes percorriam o meu peito e as suas mãos vieram então sentir os meus seios ainda protegidos pelo fino tecido do sutiã, eu estava a adorar cada momento e ao que parecia ele também. 
O tempo passava e éramos só nós os dois, nada mais importava… para o ajudar, eu própria retirei o sutiã e foi a vez dele ficar siderado ao olhar para os meus seios nus com os mamilos duros de excitação. Ele recompôs-se rápido e depressa os abocanhou, eu estremeci, ele chupava e lambia os meus mamilos e apertava os meus seios com as mãos e eu já não estava em mim, puxava-lhe os cabelos e quase o obrigava a beijar-me, a acariciar-me e a dar-me prazer. Cavalgava no seu colo e sentia cada vez mais o seu pénis a forçar a entrada da minha vagina, as minhas cuequinhas estavam tão molhadas que pareciam pingar.
 Ele virou-me com delicadeza enquanto me saboreava insaciável e incessantemente, percorrendo com beijos os meus ombros. Eu estava agora de costas para ele e ajoelhada no banco traseiro do meu carro, beijando-me a nuca e foi descendo pelas minhas costas fazendo-me arrepiar, as suas mãos brincavam com os meus seios e nisto ele chegou ao fundo das minhas costas e estacou. Sentia a sua respiração junto às minhas nádegas e percebi que o fio dental não deveria tapar grande coisa tendo em conta a posição em que estava… ai que loucura a minha! 
As suas mãos largaram os meus seios e com delicadeza começou a retirar as minhas cuequinhas enquanto me beijava e lambia levemente as coxas. Fiquei nua, completamente exposta e vulnerável… ele afastou as minhas nádegas e tocou na minha vagina com a sua língua quente e húmida fazendo-me estremecer, fiquei totalmente arrepiada e retrai-me de maneira algo involuntária, sentei-me no banco e olhei-o nos olhos dizendo:

- “Eu quero muito Ivo mas nunca fiz nada semelhante…”

- “Aléxia, eu sei que és virgem e se achares que estamos a ir rápido demais eu não me importo de esperar mas neste momento só consigo pensar em dar-te prazer, saborear-te e amar-te…”

- “Eu também quero que me dês prazer e quero-o muito! Não vês como estou? Estou aqui nua à tua frente e sou completamente tua.”

Ele ouvindo isto beijou-me num profundo e molhado beijo, voltou a passar as mãos pelo meu corpo despido e arrepiado de tanto prazer e emoção, foi beijando os meus seios e com a língua foi brincando com os meus mamilos erectos, voltei a entrar em transe com todas estas carícias e agarrando-o pelos cabelos fui-o encaminhando para a minha vagina exposta pois estava com as pernas totalmente abertas. Ele não se fez rogado e apesar de eu estar muito molhada começou a lamber fazendo-me soltar um gemido forte, ele parece ter adorado e foi lambendo mais e mais, podia sentir a sua língua forçar a entrada na minha vagina e eu delirava de prazer. Fui às estrelas quando ele me tocou no clítoris e o foi chupando e lambendo… em pouco tempo desabei em espasmos fortes e estremeci nos seus braços sentindo o meu prazer fluir na minha vagina e escorrer para fora. Ele continuou a lamber e eu tremia e chorava, chorava compulsivamente pois este tinha sido sem dúvida um dos melhores e mais fortes orgasmos da minha vida. Abri os olhos e olhando-o reparei que também uma lágrima lhe escorria pelo rosto, levantei-me a custo pois estava sem forças e beijei-o na face sorvendo essa lágrima salgada, abracei-o e ficámos assim, nos braços um do outro durante alguns minutos que pareciam uma eternidade.
Estávamos abraçados e o nosso respirar era agora calmo, percorri com o meu olhar o seu corpo e reparei que o seu membro ainda estava duro sob os "boxers" e eu soltando uma gargalhada retorqui:

- “Isso é batota! Eu aqui nua nos teus braços e tu ainda tens os "boxers" vestidos e pelo que posso ver ainda estás excitado. Não te cansas?”

- “O teu corpo nu aqui nos meus braços excita-me imenso Aléxia, se quiseres que eu os tire diz ok?”

- “Não te preocupes, eu própria faço isso.” 

Eu ri-me e ele com as minhas palavras e ousadia ficou com um brilho nos olhos e um sorriso maroto na boca. 

Tal como prometido comecei a retirar-lhe os "boxers" com extremo cuidado pois estes eram justos e o seu pénis estava já tão duro que ficou preso no elástico… ele ajudou-me e pude pela primeira vez vê-lo, enorme e erecto, à minha frente. Um pouco receosa e algo a medo toquei-lhe comprovando que a pele do seu pénis era muito suave e bastante agradável ao toque. Agarrei-o com a mão e senti-o pulsar, levantei o olhar e olhei para o Ivo, estava de olhos fechados mas a sua respiração estava já alterada, sabia que estava a gostar e assim sendo continuei a massajar o seu pénis duro e grande com suavidade, para cima e para baixo, os meus movimentos foram ficando mais rápidos e era óptimo perceber que a cada movimento meu o seu corpo estremecia e também a sua respiração ia ficando mais acelerada. 
Estava a adorar o facto de lhe estar a dar prazer e com isso já estava novamente a ficar excitada. Assim, enquanto o massajava com uma mão ia tocando no meu clítoris com a outra até que a certo momento ele me diz:

- “Adorava que me chupasses Aléxia, está a ser tão bom.”

Eu fiquei algo atrapalhada com o pedido mas como a minha excitação estava de volta e também por o sentir assim tão vulnerável aos meus toques disse-lhe:

- “Está bem, mas diz-me se estiver a fazer algo de errado ok?”

- “Não te preocupes, acho que te vais sair lindamente.”

Com estas palavras encorajadoras ganhei ânimo e decidida avancei, comecei por beijar a parte interior das suas coxas e fui subindo devagar beijando e lambendo bem de leve, ele arrepiou-se, percebi com isso que tinha gostado e continuei até chegar aos seu testículos, aí parei um pouco e meio sem jeito comecei por brincar com eles, massajei-os com uma mão e continuei a brincar com o seu membro duro usando a outra. Aproximei depois a minha boca do seu pénis e com algum receio dei-lhe um beijo ao de leve, o suficiente para que o Ivo soltasse um gemido rouco e forte estremecendo, percebi que deveria ser de facto bom. Aí com a excitação e com a sensação de poder que sentia fui mais afoita e toquei com a minha língua na cabeça inchada e vermelha do pénis e fui descendo levemente até à base voltando depois pelo caminho inverso e enquanto o lambia não deixava de o massajar, até que num misto de loucura e excitação motivados pelos gemidos roucos do Ivo que soavam pelo carro eu envolvi a cabeça do seu pénis com a minha boca e fui chupando, primeiro devagar e depois um pouco mais rápido, comecei por chupar só a cabecinha já muito inchada mas depois fui envolvendo o máximo que podia e estava a adorar. Foi aí que ele segurou nos meus cabelos e afastando-me gritou:

- “Vou gozar Aléxia, tu chupas mesmo bem… ai que bom!!!”

Segurou no seu pénis e em apenas uns segundos veio-se no meu peito, pude então sentir o seu esperma quente e espesso escorrer entre os meus seios… adorei tudo e ainda mais a sensação de sentir o seu prazer em mim, o seu cheiro e muito mais o facto de ter conseguido dar-lhe tanto prazer…

*****

As coisas depois desse dia nunca mais foram as mesmas, as nossas saídas eram cada vez mais escassas, sempre que estávamos juntos ficava no ar uma sensação estranha que nos bloqueava e apesar de eu adorar estar com o Ivo nunca mais senti aquele desejo que anteriormente tinha sentido. Ele por seu lado parecia estar cada vez mais distante de mim, até que deixei de o ver e fomos perdendo o contacto.

Para as minhas amigas foi de facto um alivio pois sempre me diziam que eu merecia mais e melhor, para elas contava em grande parte a aparência mas eu não me importava nada com isso pois o que queria realmente era alguém que me fizesse sentir bem e que me preenchesse na totalidade. Fosse feio ou bonito o que mais me interessava era o conteúdo...

Alexandra Miranda (26-09-2012)

Esta é apenas a primeira parte do conto para ler a continuação veja o "post" a seguir. Obrigada. 

Sem comentários:

Enviar um comentário