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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Manhã Submersa

Manhã de inverno, tão vazia!
Na penumbra do meu quarto,
Vai despertando a aurora fria.

Pisco os olhos e volta a vida.
Sinto o espírito fora de mim,
Envolta em sonhos e perdida
Eu sei que já me senti assim!

Neste breu, sombras flutuam,
O corpo ausente, dormente e...
Na pele, arrepios se adensam!
Ardendo em febre, corro perigo
O meu corpo demasiado quente,
Querendo respirar, não consigo.
Este calor deixa-me ofegante...

Choro aflita, salto para o chão.
Mãos no rosto, tremendo tanto
Dói-me a cabeça e o coração...

Raios de sol rasgam a neblina...
Fazendo estas sombras dissipar,
Não sei se é esta a minha sina...
Estar daqui ausente sem o estar.

escrito por Alexandra Miranda, 11-02-2016

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