Corrente, engarrafada, reservada
Gelada, quente, efervescente
Evaporada, dissolvente...
Alimentando desejos tão antigos
Lava-me a alma, lava-me a mim
São desejos que julgava perdidos.
Chove tanto, chove e sem parar
Neste mundo, defunto, imundo
Só mesmo a chuva faz germinar
Sonhos de um rebento fecundo.
Cresço, eu, aqui na minha mente
Regada pela chuva tão esperada
Criando raízes, soltando semente
Recriando esta Alexandra amada.
Que só deseja poder se evaporar
Que vai revivendo estes muitos anos
Para em forma de chuva regressar...
por Alexandra Miranda
28-10-2015 em Hanover
Lindo poema! Conseguiste com ele provocar imagens, sons e sensações.
ResponderEliminarAdorei! Parabéns.
Ver-te a escrever outra vez é como esta água de que tanto falas...REVIGORANTE.
ResponderEliminarFico feliz por ti! Parabéns!