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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Expurgação - Parte III

…ela subia e descia devagar e entretanto envolveu o meu rabo apertando cada uma das minhas nádegas, o nosso beijo era mais e mais intenso e eu apertava-a nos meus braços e sentia-me cada vez mais rendida. Ela separou-se do beijo e sussurrou baixinho ao meu ouvido:

- “Vira mor, se encosta na parede.”

Disse isto enquanto me ia rodando e empurrando devagar de encontro à parede e aos azulejos frios, arrepiei-me, ela aproveitou e começou a beijar as minhas costas, as suas mãos apertavam e arranhavam a parte lateral do meu corpo e ia subindo. Sentia a sua respiração enquanto me beijava, lambia e mordia… eu excitadíssima, estava a ficar louca de desejo, e ela sabia disso, envolveu os meus seios nas mãos e apertando os meus mamilos fez-me gemer e tremer com o seu corpo quente encostado no meu.
Ela apertava devagar e rodeava os meus mamilos duros, duríssimos, de excitação e prazer. A sua pélvis encostada ao meu rabo e os seus beijos nos meus ombros e pescoço quase me faziam perder as forças e toda eu tremia… uma das suas mãos largou o meu seio e veio arranhando de leve com as suas unhas, bem cortadas, o meu braço até que entrelaçou os seus dedos nos meus. Empurrou mais o seu corpo contra a parede e largou o outro seio enquanto disse baixinho ao meu ouvido (eu arrepiei-me inteira outra vez):

- “Abre bem as pernas para mim, abre…”

- “Sim amor, sim.” – disse eu gemendo e tremendo, abrindo as pernas devagar e sentindo a sua mão deslizar entre as minhas nádegas.

Eu empinei mais o rabo na sua direção e da sua mão que ia deslizando sem parar para cima e para baixo. Com a ponta do dedo foi tocando e rodando no meu cuzinho e eu estava já em êxtase, perdida em pensamentos e gemidos de prazer sem nexo…

Eu sentia que as minhas pernas iriam desabar a qualquer momento e ela foi sendo mais e mais afoita, ia tocando mais e mais em mim até envolver a minha vagina na sua mão e sem aviso fazer entrar em mim um dos seus dedos. Gemi alto, um grito abafado de encontro aos azulejos frios e ela apertou mais a minha mão na sua… saiu então de mim e senti falta do preenchimento, oh…

Ela foi deslizando os dedos pela minha rachinha encharcada, eu escorria de prazer e o seu toque estava a levar-me longe, tão longe. Sentia-me cada vez mais entregue e a cada movimento seu eu ficava mais e mais louca, toldada e inebriada de prazer. A água quente, escaldante, continuava a escorrer em nós como uma cascata termal mas isso era apenas um detalhe…

O meu clitóris era apertado entre os seus dedos, ela tocava-me com delicadeza e ao mesmo tempo firmeza. Eu gemia cada vez mais alto e sentia a sua respiração ofegante e quente na minha nuca, no meu pescoço… ela penetrou-me então, e sem aviso, com dois dedos.

- AHHHHH – gritei alto sentindo-me desfalecer! 

Ela não parou, largou a minha mão e amparou-me forçando mais o meu corpo na parede fria e com os dedos ia forçando a entrada, devagar, na minha cona encharcada de prazer e desejo sem fim. Eu amo esta menina, esta mulher…

Os seus movimentos foram aumentando, a cadência dos seus dedos em mim era cada vez mais rápida e forte. Eu sentia o meu orgasmo cada vez mais perto e ela sabendo disso pelas contrações da minha vagina meteu mais um dedo em mim. Senti-me desabar e explodi num orgasmo imenso que me fez tremer e sacudiu o meu corpo com espasmos violentos…

- AHHHHHHHHHHH… AMOOOOOR!!!!!¬ – gritei em plenos pulmões e espalmei as minhas mãos na parede amparando-me.

Ela não parou e continuava a penetrar-me, desta vez devagar, e eu ia deslizando pela parede de azulejos e tremia, toda eu tremia. Ajoelhada no chão tentava respirar no meio do denso nevoeiro e sentia os beijos da minha amada nas minhas costas e depois um sussurro baixinho ao meu ouvido:

- Calma meu amor, calma… respira devagar…  ¬– dizia ela com ternura e delicadeza.

Eu gemia baixinho e estremeci quando senti os seus dedos deslizar devagar para fora de mim. Quando saíram soltei um gemido mais alto e algo abafado. Uau… que delícia, ela é incrível e dá-me tanto mas tanto prazer.

Este conto tem continuação...

Alexandra Miranda
** (06-05-2014) **

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